E me fazia
comer em sua mão
Fazia-se a
mulher mais feliz
Ao ver-me
preso ao seu chão
Até o dia em que revoltado
E um tanto
quanto cansado
Corajosamente, disse-lhe não!
Perdi a rota, ao perder sua mão
Perdi peso, ao
perder seu pão
Arrebentou-me
o preço da verdade
Atordoou-me a
voz da razão
Fez-me sofrer, a nova realidade.
Senti a fome
e perdi o sono
Ante ao
fantasma da solidão
Mas, aprendi, a
ser cão sem dono
Ignorar a
fome e o coração
E agora, senhor de minha vontade
Reconheço-me
como homem que sou
porém, meu
paladar traz-me pesadelos
Do tempo do
pão que você amassou!
Lino
08/05/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário