Ainda tenho
Alguma lágrima...
Para chorar
Tenho guardada
A melhor gargalhada
Que vou dar
E vem você
Falar-me em morte.
Vá se catar!
Sei que é certa a morte
Mas, por acaso é cigano?
Para me ler a sorte
Que nesse caso
Seria um pouco de azar.
De novo...
Vá se catar!
Dita sentenças
Escorado no diploma
Que seu pai comprou
Antes de ir embora.
E que agora
Usa pra trabalhar
Não é médico
Nem aqui, nem na china.
Outra vez...
Vá se catar!
E ainda faz
Essa cara de piedade
Dane-se!
Com sua suposta verdade
Que lhe engana
Entra ano sai ano.
Minha lagrima...
Fica retida
Minha gargalhada...
Essa, dou agora!
Olhando na sua cara.
Depois disso dou o fora
Vou, ao médico cubano
Que tanto você criticou
E que não me ditará
Qualquer sentença.
Pois sei...
Que o cubano estudou
E saberá...
Melhor do que você
Melhor do que você
Me diagnosticar.
Quanto a você:
E, definitivamente...
Vá se catar!
Lino desenganado
(ficção)
28/05/2014
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