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quinta-feira, 22 de maio de 2014

É uma só!














Acabou!

Entretanto, foi bom.

Enquanto durou

Trinta anos...

Não é nada

Quando...

Ainda há estrada

Que faça acreditar

Em uma viagem segura

Por mais que a vida

Pareça-nos dura.

Quando juramos

A alma era pura

Diante do sacerdote.

Poderia ter sido

Perante o pastor

Pois ambos acreditávamos

Na força do amor

Que alavancava a gente

Naquele auspicioso momento

Na doença e na saúde

Ficou acordado...

Naquele glorioso dia.

 

Não houve doença

Prevaleceu a saúde

Contudo, morreu o amor.

Que parecia infinito.

Da noite para o dia

Acabou-se, o sonho bonito.

Não!

Não preciso de explicação

O que preciso mesmo

 É de serenidade

Os meios, não importam.

Quando é peremptória...

A fria e dura realidade

Fecham-se os olhos

Mas é escandaloso

O grito da verdade

Que nos empurra

Para o lado que desejar

É essa, mesma verdade.

Que mantém ereto

Ou, que pode...

Destruir um lar

Sem qualquer indicio de dó

 Mesmo tendo diversas faces

Quando bate o martelo

A verdade, é uma só!

 

Lino

22/05/2014

 

 

 

 

 

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