Acabou!
Entretanto, foi bom.
Enquanto durou
Trinta anos...
Não é nada
Quando...
Ainda há estrada
Que faça acreditar
Em uma viagem segura
Por mais que a vida
Pareça-nos dura.
Quando juramos
A alma era pura
Diante do sacerdote.
Poderia ter sido
Perante o pastor
Pois ambos acreditávamos
Na força do amor
Que alavancava a gente
Naquele auspicioso momento
Na doença e na saúde
Ficou acordado...
Naquele glorioso dia.
Não houve doença
Prevaleceu a saúde
Contudo, morreu o amor.
Que parecia infinito.
Da noite para o dia
Acabou-se, o sonho bonito.
Não!
Não preciso de explicação
O que preciso mesmo
É de serenidade
É de serenidade
Os meios, não importam.
Quando é peremptória...
A fria e dura realidade
Fecham-se os olhos
Mas é escandaloso
O grito da verdade
Que nos empurra
Para o lado que desejar
É essa, mesma verdade.
Que mantém ereto
Ou, que pode...
Destruir um lar
Sem qualquer indicio de dó
Mesmo tendo diversas faces
Quando bate o martelo
A verdade, é uma só!
Lino
22/05/2014
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