Lembro-me de quando era
A razão do meu viver
E ao mesmo tempo me matava
Pensando só em você
Nada via...
Sequer me alimentava
Meu cigarro...
Era seu perfume
Que me estonteava por inteiro.
Ao partir...
Levava, em meu corpo.
Seu enfeitiçador cheiro
Que não me abandonava
Mesmo após o banho
E por isso dormia comigo
Era você meu sonho
Minha razão de viver.
Era, também, meu castigo
Tão grande, era meu ciúme.
Amor amigo, amor inimigo!
Era assim, o tempo inteiro.
O que seria para me dar paz
Ironicamente, a roubava de mim.
Hoje finalmente posso dizer
Que minha razão de viver
Foi ver de nosso amor o fim!
Pois foi, aceitando a despedida.
Que dei rumo certo à minha vida.
Lemos
28/05/2014
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