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terça-feira, 11 de maio de 2010

Não morri por conta

Dei a mão, e abri o coração
No seu momento crucial
Naquele dia; fui um cara legal
E logo depois fui esquecido
Não morri por conta
Pois já havia visto
Algo bastante parecido

Havia, apenas presenciado
Não tinha sido comigo
Mesmo assim, fui solidário
À dor do meu amigo
Foi; para mim, triste lição
No entanto, não me livrou
Do crivo da ingratidão

No seu momento difícil
Lá estava eu; mais que presente
Dando o melhor de mim
Quando; quem era esperado
Naquele episódio tão ruim
Fez-se, então, de rogado
Não apareceu!
Não lhe disse nada
Afinal! Segundo ele
Era sua, a estrada
Seu próprio caminho
E quê: na sua vez
Havia se virado sozinho

Porém; você não se virou
E hoje já tão distraída
Não se lembra quem sou
Nem que fui eu que a coloquei
De volta ao mundo e à vida
Portanto, aproveite-a como quiser
Mas não se esqueça que assim
Como homem tem que ter H!
Mulher tem que ser mulher!

Lemos, 16 de abril de 2010.

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