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terça-feira, 11 de maio de 2010

Com lindos ladrilhos.
Falo com sinceridade das coisas que aprendi
Sou humilde diante das que ainda não sei
Não me assusto duas vezes com o que já vi
Raramente, insisto em repetir no que já errei!
Há eventos, para os quais digo que já morri
Não busco resgatar, amores pelos quais passei!

Gostaria imensamente, de jamais vir a magoar
Pois não gostei nem um pouco de ser magoado
Mas, como é muito complicada a arte de amar
Sentiria-me indefeso, ante aquele antigo ditado
Em que; só se erra tendo coragem para tentar!
Que venha alguém me avisar, se estiver errado.

Que me diga então; o dono da razão e da verdade
Como se deve fazer para bem viver, sem tropeçar
Que mostre, e consiga provar toda sua veracidade
Se ingênuo enganei, assustado não me deixo, enganar
Alguns grotescos tombos conduzem à praticidade
E, mormente, ensinam a complexa técnica de levantar.

Nenhum manual coloca um homem nos trilhos
Não há lei, que faça alguém mudar sua natureza
Não vejo fórmula milagrosa para se educar os filhos
Nem creio em pré-estabelecidos conceitos de beleza
Nego-me, a enfeitar minha estrada com lindos ladrilhos
Só mesmo o tempo, para afastar qualquer tristeza!

Pronto para cumprir o meu papel no mundo
Acredito estar sempre seguindo os desígnios do pai
Mesmo, vendo o ser humano chegando quase ao fundo
Cego pelo egoísmo; não sabe ao certo para onde vai.
Não querendo ver o planeta, como um lugar tão imundo
Acredito; que a grande resposta um belo dia ainda sai!

Já não me preocupa pra onde vou ou de onde venho
Atenho-me apenas as modestas experiências que vivi
Uso muito bem, o pouco conhecimento que agora tenho
E somente atrevo-me a comentar os livros que já li
Nas minhas convicções não mais me embrenho
Pois já me flagrei, modificando coisas que escrevi!

Lemos

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