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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dou-me por satisfeito.

Não sou escritor
Apenas escrevo
Das coisas do mundo
Do amor e da dor
E aquilo que mais
Acho que, posso e devo
Apenas escrevo
O que aprendi
E às vezes até
O que ainda não sei
Não sou escritor
E humilde confesso
Que até gostaria
Se a inspiração
E a sabedoria
Viesse algum dia
Não sou escritor
E pegaria mal:
Se; algo vaidoso
Julgasse-me como tal
Gosto de escrever
E por isso o faço
Com certo prazer
E se por acaso
Faço-me entender
Dou-me por satisfeito
E ao suposto notável
Que me criticar
Que faça melhor
E ao invés de se achar
Que se encontre no mundo
E que seja capaz
Pois nem sempre o profundo
Pode ser alcançado
Pela grande maioria
E algum velho ditado
Sendo mal traduzido
Pode ser revertido
Em algo nocivo
E toda verdade
Só e reconhecida
Sob imensa luz:
E, que a minha e a sua
Não seja submetida
Ao peso de uma cruz
Apenas escrevo
E não alcancei
A visão do profundo
E até hoje questiono
Por que; o homem matou?
A verdade do mundo!
Lemos dezessete de maio de 2010.

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