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sábado, 9 de julho de 2016

Sua beleza



Só lhe peço!
Que entenda...
A minha fragilidade
E  me deixe sozinho
Aqui em meu canto
Já comi as suas migalhas
E, apenas por isso fui feliz.


Pois o seu quase nada
Para mim era...
Além de suficiente
Deixe – me aqui!
Preciso me ver como gente
Dessa gente!
Que é de verdade.


Mesmo que para isso
Desista definitivamente...
Da tal felicidade.
Sei de minha fraqueza
Suplico – lhe que não me tente
Com sua maligna beleza
Preciso voltar à estrada.


E bem ou mal.
Caminhar sozinho
Sem qualquer guia
Seja ela boa ou ruim
Retomar a minha biografia
Voltar a sorrir algum dia
Para que quando ele venha
Seja, algo digno o meu fim.


E que as memórias que ficarem
Sejam ao menos razoáveis
Mesmo não primando
Por frases ou façanhas admiráveis
Deixe – me só!
Não se aproxime.
Nada de  compaixão!


Que sei, não ser é o seu forte
Escravo Feliz. .
Não deixa de ser escravo!
Fico ao sabor do vento
E à disposição da morte
Que nunca chega de forma leve.


Apesar disso prefiro ir com ela
Do que você me ampare
Já conheço seu jeito
Por isso prefiro virar história
Em uma carreira solo
O quem sabe!
Formando uma dupla feia
Sem cheiro nem sabor.


São essas características
Que dão valor aos sentidos
Pode parecer loucura
Sou seu dependente
Mas lhe evito...
Ao invés de ir a sua procura
Não estou fugindo da realidade
Apenas desejo ter minha identidade.


Ainda ontem ouvi
Uma voz parecida com a sua
Voltei à minha espaçonave
Regressei ao mundo da lua
Ao qual me naturalizei
Se estou certo ou errado
Confesso que não sei!


Posto quê, a vida é  pequena
Contudo quem não se procura
À depressão se condena
Sem qualquer chances de defesa
Peço a Deus que me livre
De você e da sua beleza!



Lemos
08/07/2016



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