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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Rumo ao nada




No dia...
Em que o silencio falou
Ficou bem claro
Que o amor acabou
Cruzaram-se varias vezes
Dentro da pequena casa
Esquivando-se!
Para não esbarrar
Tudo estava dito
Mesmo sem falar.



E naquele infausto dia
As promessas...
Foram todas desfeitas
E as boas palavras 
que foram ditas na igreja
Durante a troca e alianças
Já não pesavam na balança
Pois o silencio estabelecido
Era mais que esclarecedor.



E irremediavelmente gritava
O fim de um grande amor
Cujo fogo se apagou de repente
E sem qualquer explicação
O silencio decretou o final
Mas, não explicou a razão.
Que por ser razão
Não precisou ser explicada.



Só sei!
Que continuaram juntos
Em uma inútil marcha
Rumo ao nada!



Lemos
16/05/2016


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