Era eu!
Um sujeito
qualquer
Até sua
chegada
Bela
mulher!
Com seus
chiliques
Com seus
apliques
Que a
embelezavam
Mas,
a falsificavam.
Amava-a
demais
Mas, me
dava vertigem
Vê-la
negar as origens
Desmentir
suas raízes
Via-a
como
Um belo quadro...
Retratando a beleza
E também a paz...
Que tem a noite escura
E também a paz...
Que tem a noite escura
Querendo...
Forçosamente adentrar.
Forçosamente adentrar.
O dourado
da moldura.
E por
isso eu...
Chorava interiormente
Contudo, dia após dia
Meu amor!
Ditado pela carência.
Submisso,
a engolia.
Como, redesenhado
Amargo remédio!
Foi assim
que vi
Minha
paixão...
Transmudar-se em tédio.
Era eu, um qualquer
Porém, ao
me desconhecer
Imediatamente...
Voltei
a ser!
LEMOS
18/05/2016
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