Parado vi!
As horas contando o tempo
E sequer dei por mim
Vi gente chegando
Vi gente indo embora
Sem me dar por achado
Por não estar nem aí
Com a hora do Brasil.
Sigo, sempre, indolente
Não olho para trás
Pouco olho à frente.
Com algum amor no coração
Ouço, bem distante
O que me diz a razão.
Como bem, ao jantar
Sem sonhar em almoçar
No dia seguinte
Que terá vinte e quatro
Das quais poderei
Sequer colher vinte.
Sou assim!
Vivo lentamente o presente
Desde o meu começo
Não vislumbro o fim.
Da ansiedade é...
Absurdamente caro o preço!
Lemos
25/04/2016
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