Acordo mudo!
E calo a dor
Que grita dentro
de mim
Em cada vértebra
Ema cada músculo
Em cada
articulação.
Levanto-me
para tirar
A dor da
alma
Oriunda do
medo
Da chegada do
momento
Da partida
definitiva
Que sei por
observar
De dentro da
história
Que o mundo tem
Repetitivamente, me contado
Não ser fácil
pra ninguém.
A dor, mais
dolorida
Quando se
deixa para trás
Toda uma
historia
Toda uma
colheita
Que se fez
ao longo da vida
A dor do
corpo
Que teima em
viver
Ante a insistência
a morte.
Que é implacável
Que ás vezes
vem
De forma
absurda
Por isso
mesmo...
Assustadora e
admirável.
Vou ao fogão
e preparo
Um irresistível
café
Para me
estimular à vida
E rebater...
A minha pouca
fé!
Lemos
15/04/2016
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