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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Minha pouca fé




Acordo mudo!
E calo a dor
Que grita dentro de mim
Em cada vértebra
Ema cada músculo
Em cada articulação.


Levanto-me para tirar
A dor da alma
Oriunda do medo
Da chegada do momento
Da partida definitiva
Que sei por observar
De dentro da história
Que o mundo tem
Repetitivamente, me contado
Não ser fácil pra ninguém.


A dor, mais dolorida
Quando se deixa para trás
Toda uma historia
Toda uma colheita
Que se fez ao longo da vida
A dor do corpo
Que teima em viver
Ante a insistência a morte.


Que é implacável
Que ás vezes vem
De forma absurda
Por isso mesmo...
Assustadora e admirável.


Vou ao fogão e preparo
Um irresistível café
Para me estimular à vida
E rebater...
A minha pouca fé!


Lemos
15/04/2016


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