De dentro do meu medo
Olhei o mundo
Onde a vida me chamava
Através dos raios de sol
Através das águas da chuva
De dentro do meu medo
Ouvi os pássaros
E adivinhei a felicidade.
Felicidade!
Que não cabia em mim
Dada a minha pequenez.
De dentro do meu medo
Ouvi minha voz
Implorando pela sua vez
Mas no escuro da noite
Vi a precaução como remédio
E continuei dentro do tédio
Que mora dentro
Do não viver.
Que é minha existência.
E refém do meu medo
Foi que me vi morrer
Bem antes do...
“Ainda é cedo.”
Lemos
27/04/2016
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