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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Nem mesmo!



A paz sonhada
Estava à milhas
A verdade...
Não se escondia
Era palpável
Havia morrido
O sonho admirável
A realidade...
Escancarava-se!
E cheirava mal
Mesmo enterrada
No fundo o quintal.
Onde, amiúde, se sentava.
Para chorar...
Com um copo na mão
E um sorriso no rosto
E nem mesmo
O cheiro gostoso
Que vinha da cozinha
Não apagava o fedor
Da vida que tinha.



Nem mesmo!
O perfume caríssimo
Que emanava da mulher
Não o impedia de se ver
Como um idiota qualquer!


Lemos
08/04/2016


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