Sempre
esteve ali
Mas
apressado e cego
Nunca
vi
Passava
correndo
Mesmo
sabendo
Ser
a pressa
Inimiga
mortal
Continua
ali
Continua
igual!
Com o
mesmo valor
Cego
fui...
Ao
correr pela vida
Hoje, lambendo a ferida
Como
cão sem dono
Sou
o único culpado
Pelo
meu abandono.
Mas, antes que a vida
que absolve e condena
que absolve e condena
Por
si mesma me mate
Diminuindo
o passo
Sopeso meus erros
Sopeso meus erros
Tento
meu resgate.
Nada
fácil
Pois
uma vida
Quase
que inteira
Vagando
ao léu
Pássaro
sem jeito
Voando
ao avesso
Ignorando
o perfeito.
Que
se oferece
Dia
após dia
Sujeitando-me
Ao
instinto
Prenda
nata
Que
às vezes salva
Mas,
amiúde mata!
Quase
que me matou
Mas,
a enorme pedra.
Que
me deteve
Acredito
que me salvou!
Ao
deter-me o passo
Mostrou-me
a fera
E
também o laço!
Depois
me mostrou
O
que de belo
Existe em meu mundo
Basta
de ser
Pássaro
louco
Ou
cão vagabundo!
Lemos
24/07/2014
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