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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Anoiteceu





Mostrou-me
Mas nada me deu
Acendeu a luz
Mas não me viu
Você amanheceu
Mas não preencheu
E rapidamente...
Anoiteceu!


Pressentiu...
Mas não agiu
E quando tudo
Enfim se acabou
No inevitável adeus
Foi como...
Nada tivesse havido.


E, realmente.
Pra você...
Não houve nada
Era somente eu
Naquela estrada
Que você coloriu
Mas foi...
Exatamente você
Quem nada viu!


E todos os momentos
Que poderiam ter...
Um dia, se perpetuado.
Foram nada mais ...
Que um sonho.
Desgraçadamente abortado!


Um crime!
Que você cometeu sem ver
Assim como muitos...
Erram sem jamais saber
Amei você!
No entanto...
Não posso gabar-me...
De ter tido algum prazer!




Lemos 25/07/2014

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