Mostrou-me
Mas nada
me deu
Acendeu
a luz
Mas
não me viu
Você
amanheceu
Mas
não preencheu
E rapidamente...
Anoiteceu!
Pressentiu...
Mas
não agiu
E quando
tudo
Enfim
se acabou
No inevitável
adeus
Foi como...
Nada
tivesse havido.
E, realmente.
Pra você...
Não
houve nada
Era somente
eu
Naquela
estrada
Que você
coloriu
Mas foi...
Exatamente
você
Quem nada viu!
E
todos os momentos
Que poderiam
ter...
Um dia,
se perpetuado.
Foram nada mais ...
Que um sonho.
Desgraçadamente
abortado!
Um crime!
Que você
cometeu sem ver
Assim
como muitos...
Erram
sem jamais saber
Amei
você!
No entanto...
Não posso
gabar-me...
De ter
tido algum prazer!
Lemos
25/07/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário