Não basta
ser idoso
Isso, ainda
não é o suficiente
É preciso
algo a mais
Para ter, um suposto reconhecimento
Tem que
ponderar o imponderável
Se quiser
ter algum entendimento
Velho! Eles chamam
de melhor idade
Mentira escandalosa,
até para eles
Que chafurdam
na miséria alheia
E andam em carros
luxuosos
Mas, aquele
que trabalhou uma vida inteira
Para enriquecer
os patrões e o país
Não merecem
um honrado final
Já que não
existe final feliz
De vez em
quando gosto de ver
As notícias
do dia ou da semana
Para não ser
pego de surpresa
O popular,
último a saber
Mas, isso me
deixa depressivo
Pois os que
colocamos no poder
Vivem apenas
para nos esculhambar
E torcem
descaradamente
Para o
cidadão idoso morrer
Não tem a sabedoria
e nem a paciência
De sentar e
esperar, o lógico acontecer
Bondosos, hoje
dizem que vão devolver
A gratuidade
no transporte público
Para os
menores de sessenta e cinco anos
Porém, com
algumas pequenas exigências
Estarem cadastrados
em um sistema
Que prove as
suas fragilidades financeiras
Pelo amor de
Deus governantes!
Parem, com
essas macabras brincadeiras
João Dória, não
sentimos sua falta
Bruno Covas...
Deus o tenha!
Não precisava, ter deixado esse triste legado
Não o
condeno, é para isso mesmo
Que o
governante é projetado.
E já sei que
isso não vai parar
Fumaça e
fogo, amiúde, andam juntos
O próximo alvo, será a farmácia popular
Remédios são
itens caríssimos
Aposentados como
assalariados
Não têm condições
de comprar
Começo a me
despedir dos netos
Já não alimento
a ideia
De vê-los um
dia se formarem
Menos ainda:
De assistir aos
seus casamentos.
Governante,
celebre a vida!
Com a
certeza, que sua missão...
Será
plenamente cumprida
Destruir sua
própria casa
E criticar
as guerras e misérias
De qualquer
outro país.
E, sempre, e
fielmente cuidando de:
Favorecer as
elites
Entretanto,
cuidado; até terrorismo
Precisa ter
seus limites.
Lemos
26/09/2022
Noite.
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