Tive!
Que apurar os sentidos
Tive
que andar devagar
Para
respirar.
Quem
me rotulou de louco
Não
teve percepção
Não
atinou...
Com minha realidade
Não
sopesou meus anseios.
Decretou
o meu fim
Condenando
meu meio
Mas,
resoluto...
Abdiquei da pressa.
Deixei
de correr.
Aprendi
a andar
E
só raciocinei direito
Quando
pude...
Enfim, respirar!
E
com o sangue limpo
E
o pulmão saciado
Consegui
então seguir
Por
já saber...
Para
qual lado ir!
Lemos
14/06/2016
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