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domingo, 22 de novembro de 2015

Tá osso!




O agora está osso!
E osso duro de roer
Nessa difícil hora
De nada poder fazer
A não ser esperar
Da ciência
E da divina providência.



Osso duro!
Para um cão como eu
Calejado e maduro
Mas, indefeso...
Diante da afirmação
Que vem do lado de fora
Como se fosse dona
De todas as vontades.



E, cruel, mentora...
Das duras verdades
Que relutam em dar lugar
A novos caminhos
Eu, como vetor!
Entretanto, não resignado
Engolindo a contragosto.



Um agora!
Que poderá depois
Com alguma sorte
Ser devidamente vomitado!


Lemos

21/11/2015

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