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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sem luz!


Queria lhe falar
Do erro que cometi...
Ao crer acertar.
Em minha opinião.
Queria, lhe dar
De volta!
A minha razão
Que era...
E sempre será
Somente sua
Queria voltar a ser...
O eu mesmo
Antes de ganhar a rua!



Atrás, de um falso sinal
Que vi, como sendo
A luz da minha verdade
Queria, agora, recobrar
Minha submissa identidade
Que morava a seus pés
E comia na sua mão
Queria ter a coragem...
De lhe pedir perdão!
Mesmo, que ele não viesse.
Pelo menos poria
Novamente os pés no chão.



Dentro da triste realidade
De não poder retornar
Ao paraíso...
Ao qual denominava
Como assassino
Da minha liberdade.
Liberdade!
Que na verdade...
Nunca tive!
Livre, mas sem luz...
Ninguém vive!



Lemos

17/11/2015

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