Num canto
Tomado pela
tristeza
Sem qualquer
encanto
Sem prosa, sem verso
Sem canto!
Dominado pela
depressão
Abandonado...
Pelos amigos
Que nada eram
Que nada eram
Além...
De pessoas conhecidas
De pessoas conhecidas
Que foram:
Cuidar, de
suas vidas
Acabou seu
canto
Hoje só
quietude
E muito pranto
E...
Mais pranto...
Saúde plena?
Coisa do
passado
Fé!
Há muito que
se foi
Quem mandou
por?
O carro, adiante do boi
Jamais ouviu.
O que a
velha vó
Tinha a lhe
dizer
Hoje!
Só lágrimas
O que resta fazer?
Empenou a
vida
Está, pra lá
de torta
Quanto à boa
Inês
Há muito que
está morta
Correr, pra
onde?
Bater, em
qual porta?
Já vi o
filme.
E posso
dizer
Que nada
acabou
Prós e contras
Coisas da
vida
Já dizia
Gabriel:
“Pra quem
sabe olhar para trás”
Não há, beco
sem saída!
Lemos vinte e seis de fevereiro de dois mil e catorze.
Lemos vinte e seis de fevereiro de dois mil e catorze.
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