Quando eu passava na sua rua
E você me chamava de seu
E eu respondia que não
Não mentia...
Era o que dizia, meu coração.
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Hoje, depois de tantos invernos
E tantas águas debaixo da ponte
Muito distante da sua rua
Continuo sendo, o mesmo eu.
Não mais, me chama de seu.
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Entretanto, agora sou seu.
Pois não tenho outro pensamento
Que não esteja preso ao passado
É só fechar meus olhos
Para vê-la, aqui ao meu lado!
Lemos
Vinte e oito de fevereiro de dois mil
e catorze.
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