Quem é você?
Que se apresenta tão altiva
Dando a impressão
De ser um ser incrível
Quem é você?
Assim tão sonhável
Assim tão intangível
Tão perto, tão admirável.
Será verdade, que é intocável.
Sendo intocável, será a primeira.
Não conheci ninguém
Em minha vida, quase que inteira
Pois já vivi, bem mais que a metade
Por vezes vi desmoronar
Minha maior verdade
E agora na iminência do fim
Aparece você
Tal qual a bela esfinge
Talvez não a decifre
Nem me adiante, sequer um passo
Estou hipnotizado, mas curioso.
Acredito em final feliz
Mas entre decifrar, ou ser devorado.
Às vezes está-se por um triz
Podendo, mesmo, ser o próprio algoz
Mas, não iria em paz comigo
Sem ao menos ouvir
O som de sua voz
Pode até, me levar ao além
Porém, não antes de dizer seu nome!
Entretanto, pelo sim ou pelo não.
Fica aqui o que poderá ser
Minha ultima oração.
Pai nosso.......
Lemos
Lemos
Achando ser o fim.
Dezenove de fevereiro de dois mil e catorze.
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