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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pai nosso!







Quem é você?

Que se apresenta tão altiva

Dando a impressão

De ser um ser incrível

Quem é você?

Assim tão sonhável

Assim tão intangível

Tão perto, tão admirável.

Será verdade, que é intocável.

Sendo intocável, será a primeira.

Não conheci ninguém

Em minha vida, quase que inteira

Pois já vivi, bem mais que a metade

Por vezes vi desmoronar

Minha maior verdade

E agora na iminência do fim

Aparece você

Tal qual a bela esfinge

Talvez não a decifre

Nem me adiante, sequer um passo

Estou hipnotizado, mas curioso.

Acredito em final feliz

Mas entre decifrar, ou ser devorado.

Às vezes está-se por um triz

Podendo, mesmo, ser o próprio algoz

Mas, não iria em paz comigo

Sem ao menos ouvir

O som de sua voz

Pode até, me levar ao além

Porém, não antes de dizer seu nome!

Entretanto, pelo sim ou pelo não.

Fica aqui o que poderá ser

Minha ultima oração.



Pai nosso.......

Lemos


Achando ser o fim.





Dezenove de fevereiro de dois mil e catorze.

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