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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Que merda!

Foi;
Na estrada escura
E nada florida
Que vi...
Mortos lutando
Pela vida.
Foi;
Na rua sombria
Que troquei
A noite
Pelo dia!
Ou:
O dia pela noite
Sei lá!
Mas tudo
Dá no que dá
A não ser
Quando:
Não dá em nada
O que pode ser 
A melhor opção
Quando não há
Nenhuma solução.
Vi jovens envelhecendo
Precocemente
E, abundantemente
Já chorei!
A lágrima que tinha
E, a que não tinha
Já rezei para
Todos os santos
Que conheço.
E até...
Para os que nunca
Ouvi falar
Mas:
A rua escura
Escura continuou
O morto
Não ressuscitou
A dor:
Em algum momento
Passou
Mas depois voltou
Mais forte ainda
E o padre cantor
Achando;
A vida linda.
Contudo; não, apenas, vi
Morto, querendo voltar
Já vi, menino a se suicidar
Já vi, mãe se drogar
E envenenar bebê
Pela mamadeira
Vi também
Trabalhador roubando
Como se fosse preciso
Como se alguém
Tivesse motivo
Para roubar
Poucas razões:
Ou nenhuma, pra rir
E, muitas
Para chorar
Até o mundo
Se acabar!

Lemos, triste demais 14 de junho de dois mil e treze. 

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