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domingo, 2 de junho de 2013

lavou, tá novo!

Deu!
O que era seu
Tudo bem!
Não era da minha conta
E de mais ninguém.
Porém já passou
Já acabou.
Quando quis, calou
A boca do povo
Com a velha frase
Cada vez mais idiota:
"Lavou tá novo!"
Tá novo!
Novo dia, novo ano!
Tempo de novos acertos
De novos enganos
"A vida é  minha!"
Outra frase besta que tinha
Para se defender de quem
Apenas queria, o seu bem
Já passou, já acabou
Mais um dia, mais uma fase
Mais um ano, mais um engano.
Empilhando;
Uma e outra bobagem
Sem no entanto desistir
Da vida que é viagem
Da vida que é passagem
De ida, para algum lugar
Onde talvez, descubramos
A diferença, entre falar e calar
Entre, aceitar e recusar
Entre, comer e aproveitar
Entre, comer e cheirar!
Entre, beber e vomitar!
Mas mesmo sendo a vida:
Passagem, ou viagem..
Para quê?
Tanto apanhar!

Lemos dois de junho de dois mil e treze.


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