Estaca zero!
Um tempo;
Em que o tempo
Não importava
Pois ainda
Tinha-se muito
Pela frente
Mas hoje ele importa
E, muito!
Hoje é diferente
O muito que havia
E parecia sobrar
Já passou.
Para algumas coisas
Até já acabou
É assim, que vê
Quem foi jovem
Bem lá atrás
Não havia
O que perder
Nada havia:
A temer
Hoje o futuro
Amedronta...
Hoje o passado
Assombra..
Pelo tempo perdido
Nada a fazer
Quanto ao tempo
Que ainda resta
É, gastá-lo com esmero
Daqui a pouco
Volta-se
À estaca zero!
Lemos quinze de junho de dois mil e treze.
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