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sábado, 15 de junho de 2013

Não saí pra beber!



Vida
Pra ser vivida
Aproveitada
E depois morrida!
Foi assim:
Com muita gente
E daqui pra frente
Não será diferente
O melhor:
Foi assassinado
Em nome:
Da verdade e do amor.
Fala-se muito nele.
Entretanto:
Em seu sacrifício
Pouca gente
Deu qualquer valor.
Eu, que adoro comentar.
Mas sei pouco, ou quase nada.
Acredito, que se o homem.
Não entendeu o amor
Talvez entenda, a bordoada
Vida, pra ser vivida
Mas, que amiúde
É desperdiçada
Por planos absurdos
Que, mormente
Não dão em nada
Ou talvez
Pela falta de planos
Que é o pior dos desenganos
Comer além do saciar
Beber para esquecer
Beber para vomitar
Fazer amor pelo prazer
Fazer amor para procriar
Procriar, sem planejar
São, erros e acertos
Que só se percebe depois
Às vezes:
Tarde para lastimar
Outras tantas:
Tarde, pra comemorar
Mas sempre
Tem-se esperança na vida
Pois raramente, se tem
A percepção
De hora, de ela ser morrida!

É sábado, hoje não saí pra beber.
Vou no próximo
Se até lá; não morrer!

Lemos quinze de junho de dois mil e treze (noite)


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