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terça-feira, 3 de abril de 2018

Perdido!



Era bonito o lugar!
Porém, me assustava
Pelo fato, de eu não saber
Como havia chegado ali
Via, árvores baixas e um rio
Não muito largo
Mas, aparentemente intrasponivel
Dado às minhas limitações.



A minha direita, os grandes quintais…
Com seus cães de guarda
E outros animais, galinhas, gansos
Marrecos, etc…
Mas, o que eu mais desejava
Era sair dali!
Voltar ao aconchego do meu lar
E rever, os meus malditos e insanos vizinhos.



Além dos quintais eu via a estrada
De terra batida, onde passavam os carros
Em uma velocidade incompatível com a via
Parecia que, assim como eu…
Todos tinham certa urgencia
Em abandonar aquele sitio.




Com certa prudência
Pedi  a uma sinistra moradora...
Que me deixasse
Atravesar sua propriedade
Para, assim, alcançar a estrada
O que, algo relutante ela autorizou
Levantando o arame da cerca
Para me dar passagem
E foi assim, que finalmente....
Mudei de situação.



Senti-me feliz, pois já poderia
Iniciar minha jornada de volta para casa.
Por instantes fiquei observando..
E percebi, que o fluxo daquela estrada
Era mais intenso para a direita
Chamou-me a atenção um ônibus
Cujo itinerário, não consegui decifrar
Dado a forma estranha dos caracteres
Parecia ser de algum país asiático.




Até mesmo porque a mulher que me deu passagem
Mostrou-se confusa diante do meu linguajar
Optei em seguir pela direita
E assim, iniciei meu caminhar
Andei alguns quilometros em passo moderado
O que era o meu melhor naquele momento
Posto que já estava bastante cansado.



No entanto, me desiludi, quando após uma curva
Já não havia maís a estrada
A estrada, já não era estrada.
O que eu via era uma intensa floresta...
Onde, macacos faziam uma enorme algazarra
Nos galhos e cipós das enormes árvores.



Pensei em voltar, mas…
Voltar para quê?
E , para onde?
Não iria dar em nada!
E tudo, continuaria confuso
E dessa forma entreguei-me…
Ao Deus dará!


Lemos
03/04/2018




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