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sábado, 28 de abril de 2018

Histórias de guerra!








Há muito, que pouco postulo
E que, humilde ou não, engulo...
O que a vida me oferece
Só sei, que minha alma.
Já não mais padece
E aparenta silenciosa calma
Faz tempo quem não reclamo
E bem ou mal, sigo vivendo.
Vejo como muito o pouco que aprendi
Tal o tamanho das cicatrizes que carrego.



Minha pouca sabedoria veio pela dor
É um fato, por isso não o nego.
Aprendi a dividir o meu pouco
Posto quê:
Nunca tive nada em abundancia
E já me penitenciei pela falta
Não me dou por perdido...
Também não me dou por achado
Sei me manter em cima do muro
Até que o vento escolha um lado.



Jamais me senti melhor
Do que no dia anterior
Da amargura, conheço bem o sabor
Aprendi a sorrir em um dia
E desaprendi no dia seguinte
Logo ali!
Vejo a estrada se estreitando
Não tenho forças...
Para tentar virar a ampulheta
É apenas, uma questão de quando?



Não conto com uma reversão
Da rotação do planeta Terra
Cresci amadureci e envelheci
Ouvindo histórias de guerra
E sei muito bem de sua inutilidade
Onde uma nação se afirma.
Afastando-se da essência da verdade
E assassinando o irmão estrangeiro
Sem mesmo sequer o conhecer.
Não olho para o futuro
Contento-me com o daqui a pouco
Pois o que tenho como imperativo
É a incerteza desse mundo louco!



Lemos
28/04/2018




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