Powered By Blogger

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O mal às vezes tem razão





O meu maior Não!
Foi o silencio da casa vazia.
Onde depois, ecoou longamente
Meu grito de dor!
Dali em diante vivi em função
De reaprender o Amor!
E aprender a arte de manter
Estável uma relação.



Acreditei, ter aprendido
E dei a vida uma nova visão
Sob a perspectiva de nova cor
E, em outra casa para buscar
Novamente a coragem
De engendrar um novo lar
E assim, repleto de esperanças.
Embora com a coragem assustada
Recriei um sonho, mesmo sabendo.
Que poderia morrer no nada!



Assobiador e cantor que sou
Mesmo que desafinado
Acreditei que poderia dar certo
Mesmo ainda respirando o errado
De um erro que me recuso a admitir
Da má condução do relacionamento
Assobio e canto...
Assim mantenho dormente o tormento
E consigo conciliar algum sono
Só mesmo quem o viveu...
Sabe a dor de um abandono!




O mundo girou e segue navegando
Levando e trazendo histórias...
E, também pessoas.
Vejo, a minha como mal contada
E, por vezes errada e mentirosa.
Vejo, meu novo lar ameaçado
Bem antes do que imaginava
O mal às vezes tem razão
Por de vez em quando vir
A serviço do bem.



Ainda ouço, o meu grito de lá atrás
E chego a por um pé pra fora
Mas, não o faço, pois sei.
A dor do quem vê...
Seu amor indo embora!




Lemos
27/04/2018
!09h46min






Nenhum comentário: