Trancos,
barrancos, solavancos.
Piruetas,
cambalhotas e anedotas.
Manhas
e artimanhas da vida
Que
nos parece curta
Por
mais que seja comprida...
Quando
chega o seu final!
Ser
sem ter havido
Pode
parecer absurdo
Mas
é assim para aquele
Que
não tem um fim
No
qual se inspirar
Que
pede sem saber o que quer
E
nunca tem nada a dar!
Chamar
pela mãe na hora da dor
Clamar
a Deus na iminência
Da
chegada da morte
Arrogância
extrema na fortuna
Falsa
humildade na falta de sorte.
Não
me refiro somente aos outros
Incluo-me
em alguns casos
Já
inventei desculpas esfarrapadas
Também
já me vi devendo
E
pra variar, implorei pela vida.
E
nem estava morrendo!
Algum
dia me senti pleno
O
rei da cocada preta!
Pra
no minuto seguinte
Ver-me
menino...
Com
medo de careta!
Que
anseia pelo colo materno.
Já
queimei no fogo do inferno
No
dia em que a consciência
Gritou-me
em altos brados
O
que fazia e a que vim...
E,
mesmo, um tanto chamuscado.
Por
ser humano, continuo assim!
Errando
e acertando
Aprendendo,
mas recusando a lição.
Que
é difícil de fazer
Às
vezes me esquecendo
Do
significado
Do
pingo, para quem sabe ler!
Glória
a Deus nas alturas
E
que a justiça seja feita
Aos
de coração puro
Verdadeiras,
agulhas no palheiro.
Aves
raríssimas, essas imunes.
Ao
laço do passarinheiro!
Lemos
28/09/2015
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