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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Continuo assim!







Trancos, barrancos, solavancos.
Piruetas, cambalhotas e anedotas.
Manhas e artimanhas da vida
Que nos parece curta
Por mais que seja comprida...
Quando chega o seu final!



Ser sem ter havido
Pode parecer absurdo
Mas é assim para aquele
Que não tem um fim
No qual se inspirar
Que pede sem saber o que quer
E nunca tem nada a dar!



Chamar pela mãe na hora da dor
Clamar a Deus na iminência
Da chegada da morte
Arrogância extrema na fortuna
Falsa humildade na falta de sorte.



Não me refiro somente aos outros
Incluo-me em alguns casos
Já inventei desculpas esfarrapadas
Também já me vi devendo
E pra variar, implorei pela vida.
E nem estava morrendo!



Algum dia me senti pleno
O rei da cocada preta!
Pra no minuto seguinte
Ver-me menino...
Com medo de careta!
Que anseia pelo colo materno.



Já queimei no fogo do inferno
No dia em que a consciência
Gritou-me em altos brados
O que fazia e a que vim...
E, mesmo, um tanto chamuscado.
Por ser humano, continuo assim!



Errando e acertando
Aprendendo, mas recusando a lição.
Que é difícil de fazer
Às vezes me esquecendo
Do significado
Do pingo, para quem sabe ler!



Glória a Deus nas alturas
E que a justiça seja feita
Aos de coração puro
Verdadeiras, agulhas no palheiro.
Aves raríssimas, essas imunes.
Ao laço do passarinheiro!



Lemos
28/09/2015





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