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domingo, 18 de agosto de 2013

Sou cristão!







Nesse episódio

Havia...

Um e outro ladrão

No momento crucial

Na verdadeira acepção

Um se arrependeu

Já, o outro não.

O que aceitou a verdade

Foi recompensado

E dormiu no céu

E acordou no céu

Para sempre:

E para todo o sempre.

O outro, que não negou.

Sua sina de bandido

Foi severamente punido

Não teve recompensa

Prova morta:

“Que o crime não compensa”

Aí as céticas indagações:

Onde está a verdade?

Quem acertou?

Quem errou?

Será?

Que um era menos ladrão.


Será que o outro?


Era menos irmão.


Seguindo na divagação


Como seria no tempo moderno?


Será menos atrativo o céu?


Será mais brando o inferno?

Tempo moderno

Ainda se respeita a cruz

Ainda se busca a luz

E temo ser a minoria

Num mundo

Onde a solidariedade

Quase que já era

Onde o materialismo impera

Onde o banditismo prolifera

Pode não parecer

Mas sou cristão!

Contudo não sou inocente

Não acredito piamente em

Arrependimento de ladrão

De assassino ou de estrupador

Entretanto, a máxima continua.

É também, coisa do momento.

Diminuir pena...

Por bom comportamento.

Mundo moderno!

Onde:

Não se anseia tanto o céu.

Onde:

Não se teme o rigor do inferno!

Eterna peleja entre:


O bem e o mal

Desde pequeno fui ensinado

Que perdão...

Tem que ser incondicional.


????????????









Lemos.

Blasfemando, ou não?

Dezoito de agosto de dois mil e treze.









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