E eu, que disse:
Que nada mais me espantava
Hoje, me vejo espantado
Com algo que não imaginava
Não digo, que seja errado
Cada um faz o que quer
Cada qual, vê o seu lado
E...
Salve-se quem puder!
Seria ótimo se a coisa fosse
Fácil e simples assim
Fosse fácil, espantaria alguns
Mas não chegaria a mim
Bom seria, cada um fazer
O que desejar com sua vida
Mas sempre tem mais gente
Tem mais vida envolvida
Querer quase sempre é poder
Entretanto, tem jeito.
De desejar e se conter
Ainda mais quando a coisa
Parece ser escandalosa
Quedar-se só num canto
Pode ser, a saída mais honrosa
Estou perdido em indagações
Esquecido das boas lições
E também das não tão boas
Sem norte, algum à proa.
Diante de fatos obscuros
Perco o rumo e a
razão
Tento esconder-me da
vida
Para retomar a mão
E voltar a ter respiração
Muitas convicções se
consomem
Tenho dúvidas sobre o
que é
Homem, bicho, fadinha
ou lobisomem!
Lemos.
Preferia não ter
ouvido isso.
Mas não sou surdo!
Dezenove de agosto de
dois mil e treze.
Nenhum comentário:
Postar um comentário