Achava-se
E se achava
Era mesmo o tal
Na sua:
Nada modesta opinião
Dono do mundo
Dono da verdade
Dono, de toda razão
Toda sabedoria era sua
Ninguém sabia mais do que ele
Sua verdade era nua e crua
Doesse a quem doesse
Infelizmente, era nele
Que poderia doer
Que poderia doer
Posto quê:
Ninguém lhe dava atenção
Sua excessiva vaidade
Levou-lhe à impopularidade
Vivia só
Em meio à multidão
E nem percebia
Seu enorme ego, o preenchia
E punha:
Aquele maldito sorriso
Em seu horrível rosto.
Que, em seus tolos devaneios
Achava infinitamente belo
Gente assim, só acorda.
E isso; quando acorda.
Na derradeira batida do martelo!
Lemos dezessete de agosto de dois mil e treze.
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