Não vejo em
você a certeza
Que gostaria
de sentir
Para ter
alguma confiança no amanhã
Pois sei de você
no passado
Quando éramos
apenas uma pessoa
Já senti o
gosto e o vi mudando
Como na música
do Chico...
O que era
doce acabou.
Já não conto, tampouco acredito
Em doces
lorotas...
Já não rio
de tolas anedotas
Ainda choro
por leite derramado
Mas, me
consola, o irremediável!
E me assusta
o que está por vir
Foi bom ter
o calor dos seus abraços.
Porém, me
afugenta o som de seus passos
Embora tenha
a tentação de lhe esperar
Sei, que
representaria o meu fim
A minha velha
fraqueza de lhe amar
Por isso
engulo em seco
E sequer
respiro para não ser ouvido.
O medo de
amar é comum
Em quem, por
amor foi ferido
Já dizia...
O velho e sábio, Pai Preguiça
“Cão picado
por cobra...
Tem medo, até
de linguiça!
Lemos
07/04/2020
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