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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Um barato!


Um barato!



Dei uma volta pelo passado
Através de vídeos antigos
Propagandas...
 De marcas que persistem até hoje
E outras que não existem mais
Confesso que isso mexeu comigo
Apesar de meus pés...
Estarem fincados no presente
Minha mente os ignorou completamente
E me levou junto com as memórias
Vi uma Alcione linda e jovem...
Num tempo, em que eu também o era
E não, era tão feio como agora
Ângela Maria, Agnaldo Rayol, Cauby Peixoto...
E outros tantos!



Pisei caminhos, em que já havia pisado
Murmurei as canções, que cantarolava no passado
Comi espigas de milho e bebi tubaína
Não é a mesma tubaína que conheci
Mas, tem um pouco do antigo sabor
Fiquei horas vagando pelo you tube
Como tem coisas boas ali!
Lembrei-me do cigarro que fumava
No curto espaço, em que fumei
Dos amigos, que ficaram pra trás
E dos que permaneceram...



A maioria desses, se recusa a falar no passado
E vivem como se ainda estivessem lá
Chamam eventos de “barato” mulheres de “mina”
E por aí afora. Lavam e enceram sua “carangas”
Avançam “faróis” e são multados
Ultrapassam a velocidade e são fotografados
E, a uma simples teclada...
Perdem o direito de dirigir”
Insistem, em ter mais de uma família
Algo difícil em tempos de DNA
Vejo alguns morando na rua
Por falta de entendimento.



Mesmo assim, se dizem felizes
Apesar, de não o serem de verdade
Mas, isso em nada mudou
As pessoas tentam mentir a si mesmas
Desde o tempo mais remoto.
Fiquei horas viajando pelo passado
Vi um vídeo recente da Alcione
E, confesso, continuo apaixonado
O encanto não se quebrou com o tempo
Assisti, uma apresentação de Nelson Gonçalves
E reeditei meus tempos de boemia
Depois tomei um banho e fui dormir
Sem ousar me olhar no espelho.



Para ficar mais um pouco em comunhão
Com um mundo que tive a felicidade
De conhecer um dia
E dou graças a Deus pela modernidade
Que perpetuou essas lembranças
Através da tecnologia
Que não parou de evoluir, valorizando
Toda a sua história
Não fosse assim, não teríamos
Arquivos vivos em nossa memória!

Lemos
16/12/19








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