Era uma vez !
Um mês dentro do ano
Um mês qualquer aparentemente
Mas, que dali pra frente marcaria
A vida de algumas pessoas.
Seria o ponto de partida
para vantagens espetaculares
E, prejuízos singulares
Onde fica o dito pelo não dito
Quando a vaca, enfim, vai pro brejo
E quem escreve não lê!
Filho chora, e a mãe não vê!
Sigo cabisbaixo escondendo
Qualquer resquício de expressão
Há vigias por todo lado
Câmeras ocultas ou mesmo visíveis
Lendo todos os movimentos
E toda e qualquer expressão.
Quando triste, mantenho o sorriso
Quando não triste, faço cara de choro
E o sistema fica perdido
Me deixando, quase que em paz
Mantenho a consciência, algo neutra
Já que ela, nunca dorme
E desconhece a palavra paz
Nesses malditos anos quarenta
Onde se colhe o que não se planta
E se paga pelo que não faz!
Lemos
12/12/2019
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