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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ninguém me notou!



Não e assim!
Desse jeito não gosto
E o assado saía a sua maneira
E eu comia do meu jeito
A contragosto, e parecia satisfeito.

Mas, nem tudo que parece.
Afirma-se como realidade
E minha verdade solapada
Já não respirava plena
E, tampouco, por si só.
Muito mal assistida, quase sem vida.

Teimoso pela natureza humana
Mantinha-me na atmosfera
Princípios pra lá do fim
Que eu insistia em não vislumbrar
Mero instinto de sobrevivência
Mesmo depois da morte evidente
Daquele que assassinado
Conta pra si mesmo uma historia de vida
Vida louca num mundo moderno
Abundante em fantasia
Visando burlar o fogo do inferno!

Vou indo!
Tentando não ver o que fui
Ignorando que já parti
Vendo-me em um mundo
No qual jamais existi
Onde ninguém me notou enquanto gente.



Lemos
07/11/2017








Um comentário:

Gustavo Reyes Ramos disse...

Hay hermanito. Todos somos soledades ignoradas por todos en un mundo en el que la ignominia es ley y la indiferencia su fiel compañera.
ABRAZO FUERTE!!!!!!