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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Cone de pó!




Sem qualquer experiencia
E abundante em amor
Caiu de braços abertos
No mar da aventura
Deu tudo de si
Mas, pecou pelo exagero
Não imaginou o outro lado
Pensou grande, pensou errado!



Agora!
Chora de arrependimento
E não vê vida à frente
Apesar de toda juventude.
Vê- se acabado para o amor
Por maximizar o sofrimento
Só o tempo poderá mostrar
A verdade que não pode ver
Dentro do copo de aguardente
Ou no pequeno cone de pó.



Caso, a vida resolva esperar
Dentro de um ambiente desesperador
Num mundo onde cada qual
Vive somente para si mesmo
Sem o sequer olhar de lado
Numa eterna confusão
Entre o certo e o errado.



Nada digo, e continuo...
Dentro de meus acertos e erros
Pagando por alguns deslizes
E sonegando alguns pagamentos.
Sem contudo, reclamar
Ou mesmo desejar morrer
Sei que o inferno é logo ali…
Mas, não tenho pressa em conhecer.



Lemos

04/11/2017

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