Percepção demais
Mente!
Fruto ingrato
Da imaginação da gente
Que faz ver
O que não está a acontecer
Sabedoria demais
Engana!
A quem se julga sabedor
Fascina e faz-se dar
Maior valor
Do que se tem
Na realidade
Na realidade
Excesso de sabedoria
Mata!
Qualquer resquício
Que ainda reste
De humildade
Que ainda reste
De humildade
Simpatia demais
Deixa de ser prazerosa
Simpatia em excesso
É coisa:
Mais que mentirosa
Mais que mentirosa
Mentira!
Abominável, pecaminosa.
Mas às vezes vale
Uma saída honrosa
Às vezes vale
Uma vida...
Sua, ou de alguém.
Algo, menos dolorosa.
Tudo tem:
Seus dois extremos
Seus dois extremos
Seja para o bem
Seja para o mal
Comer pouco traz anemia
Demais, não é o ideal
Até amar em demasia
Pode nos ser fatal
Respeitar é bom
Ser subserviente
É quase imoral
Pois nos deixa...
Sem qualquer moral!
Falar demais cansa
Na maioria das vezes
O pobre ouvinte
Por isso paro agora
Retorno talvez:
No dia seguinte...
Ou no seguinte
Talvez:
No seguinte, do seguinte.
Lemos, novamente sem assunto.
Quatro de setembro de dois mil e
treze
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