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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sem qualquer moral



Percepção demais

Mente!

Fruto ingrato

Da imaginação da gente

Que faz ver

O que não está a acontecer

Sabedoria demais

Engana!

A quem se julga sabedor

Fascina e faz-se dar

Maior valor

Do que se tem

 Na realidade

Excesso de sabedoria

Mata!

Qualquer resquício

Que ainda reste

 De humildade

Simpatia demais

Deixa de ser prazerosa

 Simpatia em excesso

É coisa:

Mais que mentirosa

Mentira!

Abominável, pecaminosa.

Mas às vezes vale

Uma saída honrosa

Às vezes vale

Uma vida...

 Sua, ou de alguém.

Algo, menos dolorosa.

Tudo tem:

 Seus dois extremos

Seja para o bem

Seja para o mal

Comer pouco traz anemia

 Demais, não é o ideal

Até amar em demasia

Pode nos ser fatal

Respeitar é bom

Ser subserviente

É quase imoral

 Pois nos deixa...

Sem qualquer moral!

Falar demais cansa

Na maioria das vezes

O pobre ouvinte

Por isso paro agora

Retorno talvez:

No dia seguinte...

Ou no seguinte

Talvez:

No seguinte, do seguinte.





Lemos, novamente sem assunto.

Quatro de setembro de dois mil e treze




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