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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A mais bela verdade.

Fui forçado

A mudar o trajeto

E também o discurso

Tornei mais leve a fala

E mais longo o percurso

Não mais falo

Em amor eterno

Nem em pátria querida

Apenas vivo!

E já nem cuido tanto

Da saúde.

Nem me transtorno

Em preservar a vida.

Durante a jornada

Aprendi a sopesar a carga

E avaliar a estrada

Já sei...

Da instabilidade humana

Sei também, da mente volátil.

E da consciência profana

Vejo-me, amiúde, concordando.

Embora, a alma não concorde

Sei do cachorro que late

Sei do que não late

E, no entanto, morde!

Já vi muita mulher honesta

E já tropecei

Em mulher que não presta

Já negociei com homem

De uma palavra só

Entretanto, já vi homens

Dando todo tipo de nó

Aprendi que criança não mente

Mas a maior angústia

Que meu coração sentiu

Foi quando:

Uma criança mentiu

E a mais bela verdade

Por si só, se desmentiu.





Lemos chorando, outra vez!


Quatro de setembro de dois mil e treze.








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