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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Travas

Acaba-se mais um ano
Onde; um ou outro plano
Foi, enfim, realizado
Foi pouco?
Vamos convir, que o tempo
Está se estreitando
E quê: Na cauda desse
Outro ano está chegando
Onde, haverá lugar
Para as metas não alcançadas
E para outras, que serão traçadas
Para; o que não deu certo
O futuro estará aberto
E, também, o nosso coração
Que ás vezes infantilmente
Atropela a razão.
No trabalho, no jogo, no amor
Nunca se é, completamente pleno
Fica, sempre, um vazio
Seja lá onde for
Trabalho é bom, e necessário
Mas tem que saber dosar
Amor nem sempre, é prazeroso
Há de se sopesar
Jogo, só pela ludicidade
De outra forma, pode nos arruinar
Entretanto, outro ano vem aí
É bom, a gente repensar
No amigo, que não acolheu
Na vitória, que não valeu
No perdão, que não concedeu
Quanto, às metas pessoais
Que são, para muitos
A razão de viver
É revê-las; com bastante carinho
Ser feliz é bom!
Mas nunca; se é feliz sozinho
Já tomou, sozinho uma cerveja?
Ou até mesmo, um ótimo vinho
A cerveja não refresca
O vinho, não aquece
Sem uma pitada de carinho
Trezentos e tantos dias
Em quantos deles abraçou seu filho?
Seu amigo sua esposa, ou seu irmão.
Outro ano está chegando
Bom momento, para prestar atenção
Fazer dos enganos; uma ponte
E sobre ela, sereno, passar
Reconhecer as limitações
Que nada mais são, do que travas
Que impedem, de se machucar!

Lemos vinte e sete de dezembro de 2011.

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