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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Faz parte!

Sem razão
Não consigo pensar
Pela emoção
Não posso agir
Por medo de mentir
Para a minha verdade
Que até então
Parecia prevalecer
Não tem nada a ver
Com o eu anterior
Que sabia sentir sabor
Em pequenas iguarias
Contudo, por ver demais
Por demais saber
É que:
Não me atrevo a dizer
O que antes via
Como, suprema verdade
Vejo hoje, crianças sorrindo
Contudo; não tão cristalino
Como lá atrás
Vejo médicos, e até professores
Mentindo descaradamente
Para alunos e pacientes
Sem, sequer, enrubescer
Quando antes,apenas se omitiam
Com o intuito de proteger
De alguma dor maior
Que poderia advir:
Da real; proporção da verdade
Que, apesar de incontestavel
Para alguns, nem sempre é benvinda
Que nem sempre; está em alta
Mas, no breve depois
É inquestionavel, a sua falta
Mentir para proteger
É mentir, do mesmo jeito
E, depois da mentira
Nada, fica perfeito
Nada soa natural
o ideal, mesmo não sendo ideal
É, falar a verdade
Doa, a quem doer
Que, pelo menos, o amanhã
Doerá bem menos!
Estava sem razão
E quase pirei
Não conseguia pensar
Porém pensei
Talvez, pareça e seja bobagem
Segue a vida; segue a carruagem
A vida imita a arte
E dela;
A mentira e a verdade
A desatenção, e a hipocrisia
Egoísmo; etc....
Tudo;
Faz parte!

Lemos,seis de dezembro de dois mil e onze.

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