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domingo, 25 de dezembro de 2011

Tive medo!

Vim, me procurar
Onde julguei
Que deveria estar
Não me encontrei
Apesar de ter
Vasculhado, o lugar.
È:
Deixaram-me vasculhar!
Questionei a verdade
Blasfemei; até cansar
Tive medo
Afinal!
Só restava outro lugar
Onde foi parar?
O bem que fiz
Não era?
Para agora, ser feliz:
Nos braços do pai
Vivi aquilo
Que achei ser a verdade
Mas meu coração
Mentia, de vez em quando
Mas era
Oito ou oitenta
Verdade não se inventa
Ela é plena, por si só.
Os lamentos meus
Poderão ser:
Os de qualquer irmão
Num tempo que virá
Só há, uma maneira
De agradar á Deus
O padre fala!
O pastor também diz:
O corpo e a alma
Em harmonia
É isto; ser feliz
Perdoar!
Dar a outra face.
Isso, ninguém faz
Também é duro
Abdicar de bens materiais
Ou de um compromisso
Para ajudar o irmão.


Querendo, agradar ao pai
Não se deve:
Deixar, mentir o coração

Não estou onde acreditei
Que deveria estar
Entretanto, não arredo pé
Tenho medo!
De, me localizar
No terrível
Segundo, e último lugar
Penso, em nascer de novo.
Voltar ao convívio
Daquele meu povo
Mas sei, ser impossível
Não há meios de voltar.
É, esperar o veredito
Seja ele:
Feio ou bonito;
Lá no fundo:
Ouço alguém, a me chamar
Depois, eu volto.
Amigo Chico!
Estão me orientando a esperar!

Lemos. Vinte e cinco de dezembro de dois mil e onze.

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