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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lá em Minas gerais

A pata:
Abandonou o pato
Alegando ser ele muito chato
Reclamando da sua voz
E maldizendo-o
Por não, ser veloz.
Porém:
O pato chato, com sua feia voz.
E também com seu pé chato
Não se fez de rogado
E ganhou o mundo.
Bem devagarinho
E durante
Seu bamboleante caminhar
Não deu voz, e nem vez:
À sua tristeza.
Sabia como ninguém
A arte de se comunicar
Mesmo a sua voz
Não sendo uma beleza
Foi assim:
Que, o pato chato
Da voz feia e do pé chato
Conheceu o outro lado da vida
Passou, por alguns perigos
Mas, por ser amável e comunicativo.
Fez na vida incontáveis amigos
E quanto à insatisfeita pata
Que se sentia infeliz
Hoje se encontra mais triste
E sente saudades daquele pato
Muito lento:
De voz feia, e pé chato.
Mas esse:
Não volta nunca mais
Está, suave e bem feliz
Lá em Minas Gerais
Com uma linda pata
Nem sequer se lembra:
Da pata feia e ingrata!

Lemos, 13/02/2011.

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