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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

E os filhos desse pai?

Abandono! É essa a palavra
Que: Não queria dizer
Mas; o que fazer
Se ela pulou, em cima de mim
Sem chance de defesa
Jogar? Não dá; sem cartas na mesa.
Tenho visto, muito abandono
E me entristeço por demais
A ponto, de perder o sono
Alguns, colhendo o que plantou
Como; o pai abandonado
Que um dia; ao pai abandonou.
Mas, e os filhos desse pai?
Nada aprendem com o presente
E nem aprenderam com o passado
E caminham, a largos passos
Rumo á sina, dos abandonados
Fui hoje; a um asilo.
Depósito de velhos desprezados
Não gostei nada daquilo
Que para muitos, parece normal
Mas, acontece o mesmo em orfanato.
Manicômios. E até em hospital
Onde o doente anseia por uma visita
O dia passa; e ele não acredita
Que, vai ficar sozinho
Até voltar para casa
Onde, não terá qualquer carinho
Já não trabalha, nada produz.
Como pode então?
Sonhar com qualquer luz.
O pior de todos:
É, mesmo, o abandono velado
Onde se está só:
Mesmo estando acompanhado.

Lemos, 07/02/2011.

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