Sua tendência de ordenar
Não entendi
Seu enorme prazer de me ver chorar
Foi algo que deduzi
E por que, eu fui buscar?
Aquele místico colar
Na tumba do sábio faraó
Isso, também não assimilei
Como também não sei
Por que o tal colar
Estava lá!
Entre lições, Missões e explicações
O mundo vai seguindo
Com seus líderes, falsos ou verdadeiros
Com seus heróis, vilões e figurantes
A história vai se repetindo
E, as famílias vão convivendo
Com suas afinidades e negações
Nunca peço nada em troca
Mas, sempre espero reconhecimento
No entanto , nem sempre reconheço ou dou o devido valor
E assim, acontece com todas as pessoas
Acertando aqui, errando alí
Sempre capazes de atitudes
Sejam elas, ruins ou boas.
Tem aquelas que pendem
Para apenas um lado
E por isso, sofrem mais
Por não terem, um momento de equidade
Onde a outra metade se enquadra
E por assim ser, se afirmar
Dentro de algum contexto ou momento
E os contrastes, dão vazão à convivência
Até onde possível seja
O tal do, "Infinito, enquanto dure"
O negócio, é comer o pão 🍞
Não se importando com quem o amassou
Sendo um anjo, que maravilha!
Sendo o diabo, também mata a fome.
Quando filho é feio, ninguém quer dar seu nome
O sorriso de cada um
Em seu devido momento
É tributo pago, por algum tormento
Ou por vencimento, ou por antecipação
Pode até, me dizer, onde devo pisar
Ou onde, amarrar meu jumento.
Pode apitar as minhas faltas
Mas, não pode apontar o dedo
Aos meus pensamentos
Por isso, a palavra individualidade
Ainda teima em existir
Pode até me mandar embora
Mas, duvido me apontar aonde ir.
Vou para a cama agora
Tem futebol à noite
E não quero perder
Continuo gostando das pessoas
E pretendo ficar mais um pouco
Habitando esse planeta, ainda verde
Contudo, muito mais estranho
E, certamente, prá lá de louco!
Lemos, quatro de dezembro 2024
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