Hoje, opto pelo ouro
Do qual é feito o silêncio
Ouço isso desde tenra idade
E, demasiadamente...
Deve, então, ser verdade
Pode não ser ouro
Porém, não desafia
Não põe em risco minha boa fé
Quem se assumiu, aceitou o que é
Ou o que pensa ser
Tenho olhos pra ver
Ouvidos pra ouvir
Boca para falar ou calar
Cara de tacho, pra fingir não ver.
Mas, o ouro do silêncio
Pode soar como reprovação
A quem deseja, ser ouvido
Aceito, e até mesmo aplaudido
Guardo minha opinião
Pode ela, não ser tesouro
Contudo, a verdade pode ser
Clara, até mesmo, obscura
Em terra de cego
O rei, não enxerga.
E quem vê, pode ser serviçal
Hoje, covardemente me omito
Para ter, um amanhã real
Agora, o ouro do meu silêncio
Terá que se fazer proveitoso
Não opinarei, não pré julgarei
Até mesmo, por não ser da minha conta
Talvez, meu mundo seja utópico
Mas, filosofar, não é minha praia
Vou dormir ignorando
Meus olhos e meus ouvidos
E, amanhã ou depois
Quem sabe, o universo
Me dê seu parecer
No momento, tá tudo estranho
Num mundo, onde tudo pode
Não vou buscar respostas
Nas palavras do Criador
Pois foram escritas
Pelas mãos de comedores de 🍞 pão
Que assim como eu, um dia...
Já abusaram da comunicação
Vi, não nego!
Insistiram em mostrar ao mundo
Sendo assim, vou deixar
O mundo desvendar
Isso, não cabe a mim!
Já passou da hora...
De me calar!
Lemos, quatro de dezembro de 2024
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