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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Quem não enxerga é rei

 Hoje, opto pelo ouro

Do qual é feito o silêncio 

Ouço isso desde tenra idade

E, demasiadamente...

Deve, então, ser verdade 

Pode não ser ouro

Porém, não desafia

Não põe em risco minha boa fé 

Quem se assumiu, aceitou o que é 

Ou o que pensa ser


Tenho olhos pra ver

 Ouvidos pra ouvir

Boca para falar ou calar

Cara de tacho, pra fingir não ver.

Mas, o ouro do silêncio 

Pode soar como reprovação 

A quem deseja, ser ouvido

Aceito, e até mesmo aplaudido

Guardo minha opinião 

Pode ela, não ser tesouro

Contudo, a verdade pode ser 

Clara, até mesmo, obscura

Em terra de cego

O rei, não enxerga.

E quem vê, pode ser serviçal 

Hoje, covardemente me omito

Para ter, um amanhã real

Agora, o ouro do meu silêncio 

Terá que se fazer proveitoso 

Não opinarei, não pré julgarei

Até mesmo, por não ser da minha conta

Talvez, meu mundo seja utópico 

Mas, filosofar, não é minha praia 

Vou dormir ignorando 

Meus olhos e meus ouvidos 

E, amanhã ou depois 

Quem sabe, o universo 

Me dê seu parecer

No momento, tá tudo estranho 

Num mundo, onde tudo pode 

Não vou buscar respostas 

Nas palavras do Criador 

Pois foram escritas

Pelas mãos de comedores de 🍞 pão 

Que assim como eu, um dia...

Já abusaram da comunicação 

Vi, não nego!

Insistiram em mostrar ao mundo

Sendo assim, vou deixar

O mundo desvendar 

Isso, não cabe a mim!

Já passou da hora...

De me calar!


Lemos, quatro de dezembro de 2024





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