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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Ensinando o universo

 Dizem alguns "sábios" 

Que somos, grãos de areia

Vou comer minha tapioca, agora...

Antes que o vento 

Me  leve embora 

Antes que a onda da praia

Me conduza de volta ao mar 


Não somos grãos de areia

Somos pessoas!

A inteligência do universo 

Aprende com a gente 

Hora de pensar no que fazemos e gerenciar o que dizemos 

Seja réplica, ou de nossa autoria 

Ter razão, é ser feliz

Ou descobrir, por que não o é 

Ter razão, é alcançar 

Sem passar por cima de ninguém 

Ter razão, é dormir e acordar 

Com a mesma paz no olhar

Não sou grão de areia!

Nem o rei da cocada preta

Às vezes, me vejo maior

E conclamo algumas pessoas 

A não serem minúsculas

Não sou maior, sou do tamanho que sou e aparento

Entretanto, gosto de me ver pensando 

Gosto de me ouvir falando 

Mesmo, com minha voz irritante 

Algumas pessoas gostam de mim

Outras, nem tanto!

Não elogio em vão, e meus poucos abraços são verdadeiros 

Às vezes, como sem gostar 

Para não magoar, quem com carinho me serviu 

Na maioria das vezes, digo o que penso

Contudo, há excessões 

Há situações, nas quais a palavra não cabe

Não sou grão de areia!

E não vejo ninguém como tal

Sabemos pra onde queremos ir

Mas, não sabemos se será o melhor 

De vez em quando o mundo

Dá uma sacudida, e muda nossa rota

Providência divina, ou não 

A razão é sempre da vida

Que nós foi dada

E, portanto, deve ser vivida!


Lemos, quinta feira cinco de dezembro de 2024 de manhã 

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