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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Falível!

Sem mais e nem menos...
Sigo os meus caminhos!
E não choro, por leite derramado.
Onde não se pode mais voltar atrás.
E quando chegar a hora
Deixarei que o sentimento fale por si.
Não tentando evitar o inevitável.



Por saber, o quanto sou limitado
Coloco limites, em minha limitação
E corro no sentido inverso
De minha fraqueza
Choro a dor dos que não
Sentem a dor dos outros
E busco a minha verdade
Dentro das mentiras
Que o mundo insistentemente
E de forma imperativa, amiúde me diz.



E onde!
A palavra às vezes faz falta
Nem sempre o silêncio impera
Por isso nada pode ser dado
Como absolutamente certo
Dentro de qualquer sistema
Ou aparente realidade
Fico observando de fora pra dentro
É a maneira que tenho de me ver
Como falível que sou.



Por isso mesmo, não questiono.
A conduta alheia
Apenas concordo!
Ou, simplesmente, deixo de concordar.
Evito o caminho escuro
E de vez em quando
Abomino a claridade
Que me faz me ver e sentir medo
Das coisas que sou capaz
Nos momentos de sobriedade.



Pois é quando libero o monstro
Que me habita clandestinamente
E se esconde do lado de fora
De meu ego distraído
Envolto no egoísmo inerente
A tudo que é ou parece humano
E entra ano, sai ano, me procuro.
Sem reconhecer me procurar
E isso, durante toda uma existência.



Mesmo assim, sinto algum amor
Pela possível equação
Que revelará o que o mundo
Poderá exigir de mim
E o que poderei, enfim!
Carregar comigo...
Até o advento 
fim!


Lemos
27/07/2017


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