Sigo os meus caminhos!
E não choro, por
leite derramado.
Onde não se pode mais
voltar atrás.
E quando chegar a
hora
Deixarei que o
sentimento fale por si.
Não tentando evitar o
inevitável.
Por saber, o quanto
sou limitado
Coloco limites, em minha
limitação
E corro no sentido
inverso
De minha fraqueza
Choro a dor dos que não
Sentem a dor dos outros
E busco a minha verdade
Dentro das mentiras
Que o mundo insistentemente
E de forma imperativa, amiúde me diz.
E onde!
A palavra às vezes faz falta
Nem sempre o silêncio impera
Por isso nada pode ser dado
Como absolutamente certo
Dentro de qualquer sistema
Ou aparente realidade
Fico observando de fora pra dentro
É a maneira que tenho de me ver
Como falível que
sou.
Por isso mesmo, não questiono.
A conduta alheia
Apenas concordo!
Ou, simplesmente, deixo de concordar.
Evito o caminho escuro
E de vez em quando
Abomino a claridade
Que me faz me ver e sentir medo
Das coisas que sou capaz
Nos momentos de sobriedade.
Pois é quando libero o monstro
Que me habita clandestinamente
E se esconde do lado de fora
De meu ego
distraído
Envolto no egoísmo inerente
A tudo que é ou parece humano
E entra ano, sai ano, me procuro.
Sem reconhecer me procurar
E isso, durante
toda uma existência.
Mesmo assim, sinto algum amor
Pela possível equação
Que revelará o que o mundo
Poderá exigir de mim
E o que poderei, enfim!
Carregar comigo...
Até o advento
fim!
Lemos
27/07/2017
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